Saúde
Intensificada a campanha de Combate ao Aedes junto às UBSs
Dos focos encontrados em Pelotas neste ano, 46% foram do A. Aegypti, causador da dengue e outras doenças
A Prefeitura de Pelotas intensifica as ações de combate ao mosquito Aedes. Apesar de não ter encontrado novos focos na cidade em julho, a Vigilância Ambiental (Vigiams) da Secretaria de Saúde (SMS), junto à diretoria de Ações em Saúde, busca conscientizar a população a fim de evitar a ampliação do número. Até o fim de junho, quando a Vigiams identificou o último foco do mosquito na cidade, 102 núcleos do vetor haviam sido registrados: 46% do Aedes aegypti e 54% do Aedes albopictus, corroborando uma tendência registrada em todo o Rio Grande do Sul.
A Vigiams solicita a colaboração dos moradores dessas regiões para permitirem a entrada dos agentes nas suas residências. Segundo a chefe da Vigilância, Isabel Madrid, o Estado vivencia uma situação atípica para o mosquito em 2019. Em 2018, entre janeiro e maio, por exemplo, apenas 34 focos haviam sido encontrados na cidade.
Até o momento, não foram registrados casos autóctones da doença – contraídos no município - em Pelotas. “Estamos mobilizando todos os esforços da vigilância para manter Pelotas livre do Aedes e da dengue”, enfatizou Isabel.
Como ocorre o contágio
Conforme o Ministério da Saúde, ao contrário de outras doenças virais, a dengue, assim como outras vírus transmitidos pelo Aedes, não é propagada pelo ar ou por contato direto ou indireto com pessoas doentes. A patologia precisa de um vetor para passar de uma pessoa para outra e isso é feito exclusivamente pelo mosquito. Quando a fêmea pica uma pessoa com a doença, o vírus infecta o inseto.
Após um período de oito a 12 dias de incubação, o mosquito pode transmitir para outras pessoas ao picá-las, permanecendo infectado pelo resto de sua vida, que dura de 6 a 8 semanas. O período de incubação do vírus no homem varia em média de 5 a 6 dias, e após este período surgem os sintomas. Já foram registrados casos de transmissão vertical, da gestante para o bebê, e por transfusão sanguínea, mas essas ocorrências são consideradas muito raras.
Fique atento aos sintomas
Ao apresentar os sintomas abaixo, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
- Febre alta (maior que 38,5°C), de início abrupto e que dura entre dois e sete dias;
- Dores musculares intensas;
- Dor ao movimentar os olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo.
Previna-se
Para evitar que sua casa torne-se um espaço de proliferação de mosquitos Aedes, siga essas instruções:
- Tampe caixas d'água, tonéis e latões;
- Guarde garrafas vazias viradas para baixo;
- Guarde pneus sob abrigos;
- Não acumule água nos pratos de vasos de plantas e encha-os com areia;
- Mantenha desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
- Mantenha lixeiras fechadas;
- Mantenha piscinas tratadas o ano inteiro, bem como, ralos e sanitários com pouco uso.
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